Crédito habitação em tempo de pandemia
Oportunidades num cenário de crise
16/11/2020
Nesta época conturbada em que vivemos, com um problema de saúde pública a nível mundial, é comum pensarmos num cenário de crise imobiliária.
Muitas são as teorias em relação ao futuro do imobiliário, mais ou menos otimistas, mas para quem atua no mercado imobiliário, existe uma realidade incontornável: a diminuição da procura.
Por um lado, os estrangeiros que deixaram de comprar, por outro, os nacionais que estão na expectativa de uma descida dos preços da habitação e, por isso, adiam as suas decisões de compra.
A ver vamos, o que o futuro nos reserva…
OS BANCOS ESTÃO EXTREMAMENTE ATIVOS E CONCORRENCIAIS, NO QUE CONCERNE ÀS TAXAS DE JUROS
Esta diminuição da procura, traz associado um fenómeno muito interessante em relação ao comportamento da atividade bancária e, ao contrário do que seria expectável em situações de “crise”, os Bancos estão extremamente ativos e concorrenciais, no que concerne às taxas de juros que oferecem aos clientes na obtenção de crédito à habitação, quer seja, habitação principal, secundária ou para investimento.
É pertinente pensarmos, que sob o ponto de vista do investimento, temos nos Bancos um bom parceiro, pois sem termos que nos descapitalizar, podemos comprar um imóvel para rendimento, com recurso a crédito, colocá-lo no mercado de arrendamento e dentro de alguns anos, vender esse mesmo imóvel com uma mais-valia interessante.
SEM TERMOS QUE NOS DESCAPITALIZAR, PODEMOS COMPRAR UM IMÓVEL PARA RENDIMENTO
Para quem procura a sua habitação principal, pode aproveitar uma certa estagnação nos valores das casas e associar a esta compra, um produto de crédito, que vá de encontro às suas capacidades financeiras e, igualmente fazer um bom investimento imobiliário.
É certo que o “scoring” dos Bancos é exigente em relação ao perfil dos clientes, mas para quem tem alguns capitais próprios, esta pode ser uma boa perspetiva de investimento para um futuro cada vez mais incerto.
Isabel Santos - Broker MAXGROUP